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Dando continuidade à mostra Cinema em Língua Portuguesa, nesta próxima quinta, dia 17/09, o Cinerama exibirá um filme português recém saído das telas de cinema: Aquele querido mês de agosto, de Miguel Gomes. A sessão terá início às 18:30, no auditório da CPM.


O REC, Festival Nacional de Vídeos Universitários, adiou suas inscrições até o dia 11 de agosto. Para os interessados em mandar seu vídeo, ele deve ter sido produzido a partir de janeiro de 2007 e ter até 20 minutos de duração. Para concorrer à categoria Melhor Vídeo publicitário, o tempo máximo é de 2 minutosO regulamento está disponível no site do festival e as inscrições podem ser feitas com o preenchimento online da ficha de inscrição.
O REC vai ser realizado entre os dias 15 a 18 de setembro, em Vitória, Espírito Santo e vai premiar as produções universitárias de todo país em oito categorias: Melhor vídeo, Melhor vídeo documentário, Melhor ficção, Melhor animação, Melhor vídeo publicitário, Melhor vídeo clipe, Melhor vídeo arte e o Melhor vídeo do júri popular. Além disso, o festival é constituído de Mostra competitiva, Mostras livres, Exibições de longas metragens, oficinas, debates e palestras com profissionais de destaque do cinema brasileiro.
Estão abertas, até a próxima segunda, dia 27/07, as inscrições para a segunda etapa do Cel.U.Cine 2009, festival de micrometragens. O tema escolhido é De arrepiar e os interessados, cineastas amadores ou não, terão que produzir filmes com duração de 30 segundos a 3 minutos no máximo, usando telefones celulares, câmeras digitais e mini-dvs. As inscrições podem ser feitas no site www.celucine.com.br.Como introdução à retrospectiva dos filmes do francês Jean Rouch que será abrigada pelo IMS entre 18 de julho e 18 de agosto, os curadores Mateus Araújo Silva e Andrea Paganini organizam um colóquio internacional. Durante cinco dias, pensadores e estudiosos do Brasil, da França e do mundo francófono, especialistas em cinema ou em antropologia e rouchianos de envergadura estarão reunidos em oito mesas temáticas para reexaminar uma série de aspectos da obra e do legado de Rouch: sua situação na história do cinema, suas relações com o trabalho de outros cineastas e antropólogos, sua prática de cineasta, as noções que ele forjou para pensá-la, seus vínculos diretos ou indiretos com o Brasil.
Como participar: O Colóquio Internacional Jean Rouch tem entrada franca. Está disponível um total de 80 vagas. Caso o participante tenha interesse em participar de todo o colóquio, sugere-se que faça inscrição prévia, para a qual estamos reservando 70% das vagas (56 lugares). As demais vagas destinam-se ao público que comparecer diretamente ao evento.Para realizar a inscrição, basta enviar um e-mail para cinema@ims.com.br com os seguintes dados: nome completo, profissão e e-mail. As inscrições serão feitas por ordem cronológica de envio.
Algumas observações importantes:
- A inscrição prévia não significa garantia de lugar. O participante deverá se apresentar na recepção do IMS para retirar senha antes de cada mesa (ou para as duas mesas do dia). O lugar está reservado até cinco minutos antes do início da mesa.
- Cinco minutos antes do início da mesa, as senhas não retiradas pelos inscritos serão disponibilizadas para a fila de desistência.- Caso o participante com inscrição prévia não compareça aos dois primeiros dias do evento, sua inscrição será cancelada.
- Serão concedidos certificados a todos os participantes (inclusive os não-inscritos) que obtiverem frequência igual ou superior a 75% das mesas.Programação:
(em português e francês, com tradução simultânea)7 de julho, terça-feira:
14h30: Conferência de abertura
Jean Rouch et Lévi-Strauss: contrastes e confrontos - Luc de Heusch
16h30: Mesa 1: Situação de Rouch e balizas geraisJean Rouch e o documentário moderna - Fernão Ramos
8 de julho, quarta-feira
13h30: Mesa 2: Rouch e o Brasil (I)Rouch e o Cinema Novo - José Carlos Avellar
Rouch e Rocha: os mestres loucos e Di - Ivana Bentes
8 de julho, quarta-feira
16h30: Mesa 3: Rouch e o Brasil (II)Rouch e Eduardo Coutinho - Consuelo Lins
Rouch, Andrea Tonacci e o Vídeo nas Aldeias - Leandro Saraiva
9 de julho, quinta-feira
14h30: Mesa 4: Jean Rouch: tal cinema, qual antropologia
Mutações do comentário off, de Marcel Griaule a Jean RouchRouch e Germaine Dieterlen (o texto será lido por Philippe Lourdou) - Nadine Wanono
Rouch e a ética do encontro - Marcius Freire
Rouch e o conhecimento do corpo - Marco Antonio Gonçalves10 de julho, sexta- feira
Henri Gervaiseau - Rouch e Flaherty
Rouch et Godard - Michel Marie10 de julho, sexta- feira
16h30: Mesa 3: Jean Rouch e a história do cinema (II): abordagens comparativas
11 de julho, sábado
16h30: Mesa 5: Rouch cineasta: vozes e encontros
Os filmes não podem ter mais de 3 minutos (sem incluir título e créditos) e podem ser em qualquer formato de captação, gênero ou tema. Não é necessário que seja inédito.
Entre os dias 24 e 26 de abril, a 11ª edição do festival no mundo será exibida em 75 cidades de 17 países e , aqui, participará da programação do Ano da França no Brasil.
A ficha de inscrição online deve ser preenchida no site www.filmescurtissimos.com.br e a cópia do filme em MiniDV ou DVD deve ser entregue em mãos ou enviada aos cuidados do Festival Inbternacional de Filmes Curtíssimos para: Espaço Cultural Renato Russo - 508 Sul Bl. A - CEP 70351-580.
A inscrição é gratuita e os filmes selecionados concorrerão às categorias de melhor filme, melhor animação, prêmio Brasília 50 anos, originalidade e júri popular.

A história de “Odete” poderia acontecer em qualquer lugar. Ao contrário dos filmes presentes até então na Mostra Tela Lusitana, o país de origem deste filme fica em segundo, talvez em terceiro plano. As situações que ocorrem e a trama que se dá na obra de João Pedro Rodrigues é universal.
Nesta quinta, dia 02/10, às 18.30, o Cinerama exibe o filme Recordações da Casa Amarela, clássico do diretor, roteirista e ator João César Monteiro. Narrando as desventuras do pobre-diabo João de Deus, alterego do próprio Monteiro, o filme é um marco no cinema português contemporâneo, não tendo, portanto, como ficar de fora da mostra Tela Lusitana.
Embora a tendência dominante seja a de pensarmos Portugal como um país conservador e parado no tempo, quando os portugueses resolvem romper com as convenções e transgredir, sobretudo no âmbito cinematográfico, o resultado costuma ser de uma força experimental próxima da iconoclastia – os filmes de João César Monteiro e João Pedro Rodrigues (em cartaz nessa mostra) não me deixam mentir. Tais associações, contudo, acabam por detonar um efeito perverso: tornamo-nos simplesmente incapazes de pensar um filme português desprovido de pretensões intelectuais e satisfeito em se assumir como uma bela peça de entretenimento. Sofrem desse “mal” os longas-metragens de Joaquim Leitão (Adão e Eva, 20,13 Purgatório e Tentação), realizador afeito à estética dos blockbusters, mas quase sempre esnobado pela intelligentsia crítica, a mesma crítica, aliás, que celebra o arrojo formal dos filmes de Manoel de Oliveira enquanto lamenta o fato de o cinema português ser um fracasso junto ao público de seu próprio país.
“Mais do que nunca, sinto que a raça humana é somente uma. Há diferenças de cores, línguas, culturas e oportunidades, mas os sentimentos e reações das pessoas são semelhantes. Pessoas fogem das guerras para escapar da morte, migram para melhorar sua sorte, constroem novas vidas em terras estrangeiras, adaptam-se a situações extremas…" .
É sempre bom quando nos empenhamos em algo em que acreditamos e que nos proporciona alguma satisfação. Quando este empenho gera resultados e outras pessoas reconhecem a importância deste trabalho é melhor ainda. Claro que Alice é um filme que, na nossa opinião, todo mundo deveria ver, mas esperamos que a mensagem seja transmitida, que as pessoas saiam dos filmes com uma nova visão de Portugal (ou, pelo menos, uma visão levemente diferente) e, é claro, prestigiem o restante da mostra, afinal, isso foi só o começo.
Próximas exibições da mostra Tela Lusitana: Cinema Português Ontem e Hoje.
18/9 - Lisboetas (Sergio Treffaut)
25/9 - Coisa Ruim (Tiago Guedes e Frederico Serra)
2/10 - Recordações da Casa Amarela (João César Monteiro)
9/10 - Odete (João Pedro Rodrigues)
Ontem foi o primeiro dia da mostra Tela Lusitana, que, pelo que consta, foi muito bem freqüentada e aplaudida. O filme exibido foi o soturno Alice, de Marco Martins, que narra a jornada triste e solitária de um pai em busca de sua filhinha desaparecida. Leia abaixo a resenha de Louise Palma, integrante da nossa equipe, sobre o filme.
O filme de Marco Martins é uma obra introspectiva, densa, que leva o espectador a sentir a angústia de um pai à procura de sua filha. Este homem, interpretado incrivelmente por Nuno Lopes, acumula sentimentos em seu semblante, mas nunca os coloca pra fora. Enquanto isso, sua esposa, Luisa (a secundária, mas indispensável Beatriz Batarda)mergulha no vazio deixado pela ausência da menina. Vazio este que cava um buraco não só no relacionamento deste casal, mas também na vida de cada um e na relação entre eles e o mundo.